Sabe que eu gosto desse tal de setembro. Nada de fabuloso me
aconteceu nesse mês. Não tem dias santos e a família não costuma se reunir.
Poderia dizer que é
devido ao fim do inverno que ele anuncia, mas em um país tropical isso soaria
de forma mais poética do que prática. O que é então que setembro tem de
especial? Não sei.
Setembro é doce nas
palavras, eufônico. Anuncia a primavera e as flores que quem não regar
continuará sem ter à vista. Mas por setembro ser setembro, não carrega em si
nenhuma homenagem a um passado glorioso ou mitológico. É o sétimo mês de um
calendário antigo e só.
Ele chega para nos anunciar que o ano pegou a reta
final. Vem por aí uns frutos a colher, algumas festas a festejar, algumas
pessoas para rever. Setembro nos lembra que daqui a pouquinho comeremos
chocotone. Setembro nos mostra que a vida está passando, mas ao contrário de
dezembro, ainda dá tempo, levemente, de se cumprir todas as metas.
Setembro, doce setembro, seja bem-vindo entre nós.
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